Onde:
Padaria Brotfabrik
Rua da Moeda, Recife Antigo
Quando:
09 de agosto a 31 de outubro
O que rolou na abertura:
Show da Banda Reggae Riff
Poesia com o Poeta Sebastião
APRESENTANDO, LUA MOCINHA
LUA MOCINHA surgiu em dezembro. Em meio às comemorações do centenário do Rei do Baião. Tempo de relembrar o sertão nordestino com a brabeza e a candura de uma anti-heroína pode ter. Lugar quente,seco, tons de terra e céu limpo. Lugar de pessoas fortes e sensíveis, de figuras emblemáticas.
Tudo isso, na figura de uma moça.
Sua aparência relembra moças icônicas como Maria Bonita, a rainha do cangaço; a Beata Mocinha, e o milagre da hóstia se tornar sangue em sua boca e verter como rio. Asas da Aza Branca, Patagioenas picazuro, ave símbolo da resistência à seca. Vestimenta de couro e linho cru, como uma beata guerreira.
Mocinha, enquanto figura no painel, se torna uma página de um capítulo, dentro de uma narrativa através de uma exposição que reunirá passagens surrealistas que correm serpenteando um caminho através de nossas crenças e tradições.
Polly Queiroz
Lua Mocinha catalisa o encanto incrustado na terra seca do rio árido, das virtudes na corrente sanguínea da gente nordestina. É a força da fertilidade, o rebento que se ergue contra o holocausto da miséria.
Coragem que pranteia e nos acompanha com sua luz própria.
A impressão que nos passa Lua Mocinha, é que Polly Queiroz quando acorda dorme e acorda enquanto adormece.
Embriaga-se de cores, sons, matérias e formas e nos devolve na lucidez de um sonho fecundado.
Hélio Rodrigues
GALERIA DE IMAGENS
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